terça-feira, 3 de março de 2009

Professores da rede estadual de ensino entram em greve

A rede estadual de ensino está em greve por tempo indeterminado. O movimento paredista foi deflagrado ontem, durante uma assembléia realizada na sede do Serviço Social da Indústria (SESI), a qual contou com a participação de cerca de 300 profissionais da Educação. De acordo com o diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE) em Mossoró, Rômulo Arnauld, após o repasse dos informes, houve a apresentação do indicativo de greve que foi aceito, tendo apenas um voto contrário e sete abstenções. A greve é iniciada sem previsão para término. "Por tempo indeterminado e a avaliação da gente é que vai ser feita uma grande greve", diz Rômulo Arnauld, acrescentando que a categoria está aberta para a apresentação de propostas concretas. Segundo Rômulo Arnauld, os profissionais da Educação do Estado reivindicam o pagamento integral do piso salarial nacional, o pagamento das promoções e progressões acumuladas de todos os 10 mil servidores, Plano de Cargos e Carreiras para os funcionários das escolas e o pagamento das publicações atrasadas.O diretor de Comunicação do Sinte em Mossoró explica que durante a assembléia houve ainda a votação de um calendário de atividades que deverá ser cumprido durante esta semana. Como parte do planejado, ontem mesmo os professores foram às escolas comunicar a decisão da categoria aos alunos. Hoje o comando de greve visita as instituições de ensino do Estado para fazer o levantamento da situação.Amanhã a categoria realiza um manifesto explicando o motivo da paralisação à sociedade. O ato será realizado na Praça da Independência, localizada em frente ao Mercado Público. Na quinta-feira, 5 de março, o comando de greve se reúne com a diretoria das escolas e na sexta-feira, os professores visitam as escolas que integram a regional do Sinte.No dia 9 de março, segunda-feira, a categoria realizará uma assembléia de avaliação, às 14h, na sede do Serviço Social da Indústria (SESI). Concomitantemente, será realizada uma assembléia em Natal, no Colégio Winston Churchill.Rômulo Arnauld finaliza pedindo o apoio dos pais para que não mandem seus filhos para a escola e diz que não haverá professores em sala de aula.
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