
'Vamos equiparar o salário com o das federais'O atual reitor da Uern, Milton Marques de Medeiros, disputa a reeleição ao cargo junto com o seu vice, Aécio Cândido, e tem na continuidade do trabalho realizado na primeira gestão uma das apostas para o sucesso na disputa.De acordo com os representantes dessa chapa, o aumento no valor das bolsas de produtividade, a extensão da Dedicação Exclusiva (DE) e a oferta de um campo melhor de atuação na pesquisa científica são alternativas viáveis para fixar os mestres e doutores na universidade. "Nossa intenção é estender a dedicação exclusiva a todos os doutores, o que garante uma incorporação no salário desses profissionais. Além disso, pretendemos equiparar o salário ao pago nas universidades federais. Já estamos conseguindo isso com os especialistas e mestres, mas com os doutores não deu ainda", explica Milton Marques.Outra proposta da chapa é a ampliação do número de programas de pós-graduação, o que permite ao corpo docente qualificado um maior campo de atuação para pesquisa científica. "Já estamos com três mestrados implantados e investimos em laboratórios. Queremos dar continuidade a isso, criando novos cursos e intensificando o intercâmbio do nosso corpo docente com professores de instituições de outros países", comenta.Uma outra proposta para os professores, segundo Milton Marques, é a criação de um programa de moradia, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), que facilite a construção de casas para os professores em terrenos da Uern.
'Já temos experiência e sabemos como fazer'Diretor do campus avançado de Pau dos Ferros, doutor em linguística e um dos criadores do primeiro mestrado em Letras da Uern, o professor Gilton Sampaio aposta na experiência do trabalho com a pós-graduação para lidar com os desafios referentes à manutenção do corpo docente da universidade. Na chapa dele, o professor José Ronaldo concorre à Vice-Reitoria.Para Gilton Sampaio, tornar a universidade interessante aos professores depende do investimento nas condições de trabalho dos professores e do incentivo à produção científica."Pretendemos atuar em quatro ângulos: melhorar as condições técnicas dos laboratórios para desenvolvimento de pesquisas, oferecer a opção de dedicação exclusiva já nos concursos, ampliar a discussão sobre a criação de novos programas de pós-graduação e ampliar e criar novas bolsas de produtividade para os mestres e doutores. Já temos experiência e sabemos como fazer", explica.No quesito melhoria salarial, a chapa de Gilton e José Ronaldo aposta na vinculação com o Plano de Cargos, Carreira e Salários. "Todos os nossos ganhos têm sido mediados com apoio dos professores. Acompanhamos essa elevação salarial de acordo com o Plano que cada um dos integrantes do corpo docente é parte importante e interessada", diz.Mas é na estrutura física dos campi de algumas cidades do interior que Gilton Sampaio vê um dos principais problemas a serem resolvidos pela nova gestão. "Em alguns locais a situação está precária. Em Patu, por exemplo, existem blocos que ainda não foram usados e salas que estão fechadas. Temos de reverter isso", comenta.
O mossoroense