A redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis será mantida pelo Governo Federal pelos próximos seis meses, a contar do dia 1º de julho.
A decisão que será oficializada amanhã foi confirmada na última sexta-feira.
De olho no efeito positivo da redução do IPI na economia, o governo decidiu prorrogar a medida, que vale também para material de construção e eletrodomésticos.
O decreto que já está pronto será assinado amanhã pelo presidente Lula.
A redução do IPI para o carro zero, que terminaria amanhã, será estendido por mais seis meses e em duas etapas. Até setembro fica tudo como está e, no último trimestre, a redução será gradual. Já para eletrodomésticos, material de construção e caminhões, o benefício será prorrogado por mais três meses.
Com a decisão, o governo abrirá mão de arrecadar R$ 1,8 bilhão, mas, por outro lado, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida ajuda a economia a voltar a crescer e evita demissões.
Na manhã da última sexta-feira, representantes do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) se reuniram com Guido Mantega, para fazerem a entrega de um documento solicitando uma nova prorrogação para o período de redução dos Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI).
Automóveis, material de construção e eletrodomésticos foram os produtos que receberam esse incentivo do Governo Federal, durante o período em que o mundo enfrentava a crise econômica, ajudando os comerciantes a manterem seu nível habitual de vendas e incentivando os consumidores a comprar.
Destes, o mercado de automóveis zero-quilômetro foi o primeiro a poder comprar seus produtos com um desconto médio de 10% - o que deveria ser repassado aos clientes, através da redução do preço final de cada objeto. De acordo com Cláudio Luciano, funcionário de uma concessionária de Mossoró, isso gerou uma diferença média de R$ 4 mil no preço final dos carros comercializados pela loja, podendo variar de acordo com o modelo escolhido pelo cliente.
"Desde o dia 12 de dezembro de 2008, quando começou a redução do IPI, as vendas voltaram a subir, hoje elas ainda não atingiram os níveis do ano passado, mas aqueceram bastante", conclui Cláudio.
Setor de móveis também quer reaquecer vendas com a redução do IPI
No dia 18 de junho, os presidentes da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) e da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa) se reuniram com o ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, para pedirem a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos por eles utilizados.
A incidência do imposto sobre esses produtos varia de 5% a 10%. No encontro, as associações pediram que durante um período de seis meses eles caíssem para zero, voltando a subir gradativamente - e igualitariamente entre todos os produtos - depois desse período.
Segundo o presidente da Abimóvel, José Luiz Dias Fernandes, as isenções de IPI dadas pelo governo a outros segmentos fizeram com que as vendas da indústria de móveis diminuíssem, agravando a crise do setor.
Segundo informações liberadas pelas entidades envolvidas na solicitação, o pleito visa a sustentabilidade e a competitividade entre as indústrias moveleiras. O que é justificado pela desvalorização do câmbio, os aumentos constantes dos insumos, a demora no ressarcimento dos saldos credores dos impostos federais e estaduais para as empresas exportadoras, que contribuem para a entrada de móveis estrangeiros no país.
Essas instituições defendem a ideia de que reduzindo a carga tributária novos postos de trabalho, renda e poder de compra seriam criados, aumentando consequentemente a arrecadação de impostos por parte do governo.
A decisão que será oficializada amanhã foi confirmada na última sexta-feira.
De olho no efeito positivo da redução do IPI na economia, o governo decidiu prorrogar a medida, que vale também para material de construção e eletrodomésticos.
O decreto que já está pronto será assinado amanhã pelo presidente Lula.
A redução do IPI para o carro zero, que terminaria amanhã, será estendido por mais seis meses e em duas etapas. Até setembro fica tudo como está e, no último trimestre, a redução será gradual. Já para eletrodomésticos, material de construção e caminhões, o benefício será prorrogado por mais três meses.
Com a decisão, o governo abrirá mão de arrecadar R$ 1,8 bilhão, mas, por outro lado, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida ajuda a economia a voltar a crescer e evita demissões.
Na manhã da última sexta-feira, representantes do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) se reuniram com Guido Mantega, para fazerem a entrega de um documento solicitando uma nova prorrogação para o período de redução dos Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI).
Automóveis, material de construção e eletrodomésticos foram os produtos que receberam esse incentivo do Governo Federal, durante o período em que o mundo enfrentava a crise econômica, ajudando os comerciantes a manterem seu nível habitual de vendas e incentivando os consumidores a comprar.
Destes, o mercado de automóveis zero-quilômetro foi o primeiro a poder comprar seus produtos com um desconto médio de 10% - o que deveria ser repassado aos clientes, através da redução do preço final de cada objeto. De acordo com Cláudio Luciano, funcionário de uma concessionária de Mossoró, isso gerou uma diferença média de R$ 4 mil no preço final dos carros comercializados pela loja, podendo variar de acordo com o modelo escolhido pelo cliente.
"Desde o dia 12 de dezembro de 2008, quando começou a redução do IPI, as vendas voltaram a subir, hoje elas ainda não atingiram os níveis do ano passado, mas aqueceram bastante", conclui Cláudio.
Setor de móveis também quer reaquecer vendas com a redução do IPI
No dia 18 de junho, os presidentes da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) e da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa) se reuniram com o ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, para pedirem a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos por eles utilizados.
A incidência do imposto sobre esses produtos varia de 5% a 10%. No encontro, as associações pediram que durante um período de seis meses eles caíssem para zero, voltando a subir gradativamente - e igualitariamente entre todos os produtos - depois desse período.
Segundo o presidente da Abimóvel, José Luiz Dias Fernandes, as isenções de IPI dadas pelo governo a outros segmentos fizeram com que as vendas da indústria de móveis diminuíssem, agravando a crise do setor.
Segundo informações liberadas pelas entidades envolvidas na solicitação, o pleito visa a sustentabilidade e a competitividade entre as indústrias moveleiras. O que é justificado pela desvalorização do câmbio, os aumentos constantes dos insumos, a demora no ressarcimento dos saldos credores dos impostos federais e estaduais para as empresas exportadoras, que contribuem para a entrada de móveis estrangeiros no país.
Essas instituições defendem a ideia de que reduzindo a carga tributária novos postos de trabalho, renda e poder de compra seriam criados, aumentando consequentemente a arrecadação de impostos por parte do governo.