CANCELADO!
Exame foi adiado após denúncia do jornal 'O Estado de S.Paulo'.A nova prova, segundo o MEC, deve acontecer em 30 ou 45 dias.
O Ministério da Educação (MEC) disse, em nota divulgada nesta quinta-feira (1), que "já tomou providências" junto à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça para apurar quem vazou a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que iria acontecer neste final de semana, mas foi cancelada. A nova prova, segundo o MEC, deve acontecer em 30 ou 45 dias. Segundo a nota o INEP já possui uma segunda prova e deve anunciar a nova data nos próximos dias, depois de reorganizar a logística. De acordo com o MEC, os alunos serão informados pelo correio, pelo celular e pela internet quando a nova data e os locais forem confirmados. As provas foram adiadas agora, diz a nota do ministério, por motivos de segurança.
Ainda segundo a nota, em razão do adiamento, o resultado final das provas, inicialmente previsto para o dia 8 de janeiro, deve atrasar em cerca de um mês. O MEC cancelou a prova após denúncia feita pelo jornal "O Estado de São Paulo", de que a prova teria vazado. O jornal diz que foi procurado por um homem que disse ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado (3) e no domingo (4), e que queria vender o material por R$ 500 mil.
Cerca de 4,1 milhões de candidatos realizariam o exame nos dias 3 e 4 de outubro.
Leia a íntegra da nota
NOTA OFICIAL
"O Ministério da Educação informa que as provas do ENEM marcadas para este final de semana foram adiadas por motivos de segurança. O INEP já possui uma segunda prova e deve anunciar a nova data nos próximos dias, depois de reorganizar a logística. O Ministério da Educação já tomou providências junto ao Ministério da Justiça e a Polícia Federal no sentido de apurar eventuais responsabilidades criminais relativas ao vazamento. Os estudantes inscritos serão comunicados oportunamente pelos meios habituais da confirmação da nova data e do local das provas. Em razão do adiamento, o resultado final das provas, inicialmente previsto para o dia 8 de janeiro, deve atrasar em cerca de um mês. O Ministério da Educação trabalha para minimizar os efeitos do atraso. Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação"