
Fidel, que rompeu um longo silêncio ao divulgar sua primeira "Reflexão" em cinco meses, disse ainda que espera não estar vivo, quando terminar o primeiro mandato do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, daqui a quatro anos.
"Eu estou bem, mas insisto: nenhum deles deve se sentir comprometido por minhas eventuais 'Reflexões' (artigos), o agravamento da minha doença, ou minha morte", declarou Fidel, referindo-se aos funcionários do Partido Comunista de Cuba e do Estado.
"Reduzi as 'Reflexões', tal como me havia proposto para o presente ano, para não interferir nem atrapalhar os companheiros do Partido e do Estado nas decisões constantes que devem tomar", frente à crise mundial, acrescentou.
"Tive o raro privilégio de observar os acontecimentos durante tanto tempo. Recebo as informações e medito, sossegadamente, sobre os acontecimentos. Espero não desfrutar de tal privilégio dentro de quatro anos, quando o primeiro mandato presidencial de Obama tiver terminado", completou.
Na foto, Fidel Castro ao lado de Cristina Kirchner.
Fonte: G1.com.br