Que o motorista norte-rio-grandense paga caro para abastecer o carro não é novidade. Porém, o gasto toma uma dimensão maior quando se constata que o preço do litro da gasolina e do álcool comercializados no Rio Grande do Norte é o segundo mais alto da região Nordeste. A notícia ruim não para por aí: em uma comparação nacional, o RN tem a 10ª gasolina mais cara do país e ocupa a 8ª posição no caso do álcool. Os números foram tomados com base nos dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) referentes à semana terminada na sexta-feira passada. O levantamento mostra que o preço médio do litro da gasolina no Estado é de R$ 2,61 enquanto o álcool teve uma média de R$ 1,812 (veja quadro). São estes números que colocam o Rio Grande do Norte na lista negra dos combustíveis mais caros. No ranking do Nordeste, apenas Alagoas alcança valores mais expressivos: R$ 2,66 e R$ 1,67 para a gasolina e o álcool, respectivamente.
IndiferenteNem mesmo quem dirige um automóvel bicombustível está livre da ingrata posição que o Rio Grande do Norte ocupa no ranking dos combustíveis. Apesar do etanol ser um combustível competitivo em 17 estados, com os preços praticados pelos postos potiguares é indiferente escolher entre ele ou a gasolina. O cálculo é feito com base no fato de que a potência energética do motor a álcool é apenas 70% do equipamento movido à gasolina. Com isso, só vale a pena abastecer com álcool quando o preço do litro corresponde a mais de 30% do valor da gasolina. Ao contrário, é melhor escolher a segunda opção. Como no RN, o resultado da conta é igual a 30% não importa se o motorista abastece com etanol ou gasolina.Além do RN, os outros estados onde é indiferente escolher um dos dois combustíveis são a Paraíba e Rondônia. Os estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são: São Paulo (preço do etanol é 52,35% do preço da gasolina), Mato Grosso (53,8%), Paraná (54, 45%), Espírito Santo (58,32%), Bahia (59,59%), Pernambuco (61,42%) e Mato Grosso do Sul (62,99%). Por outro lado, a gasolina é mais vantajosa principalmente em Roraima (etanol é 79,9% da gasolina), Pará (75,47%) e Amazonas (74,35%).
EtanolOs preços do etanol no mercado interno devem se recuperar apenas a partir do segundo semestre, de acordo com estimativa divulgada pela Job Consultoria, especializada no setor sucroalcooleiro. De acordo com Julio Maria Borges, presidente da Job, a oferta de etanol será expressivo nesta primeira parte da safra principalmente por parte das destilarias que apenas produzem etanol. “Como não podem produzir açúcar e equilibrar seu caixa, elas tem que desovar no mercado toda a sua produção”, disse. Segundo ele, mesmo não havendo excessos de oferta em relação à demanda no decorrer do ano, destilarias novas e empresas descapitalizadas deverão contribuir para deixar os preços pressionados.
IndiferenteNem mesmo quem dirige um automóvel bicombustível está livre da ingrata posição que o Rio Grande do Norte ocupa no ranking dos combustíveis. Apesar do etanol ser um combustível competitivo em 17 estados, com os preços praticados pelos postos potiguares é indiferente escolher entre ele ou a gasolina. O cálculo é feito com base no fato de que a potência energética do motor a álcool é apenas 70% do equipamento movido à gasolina. Com isso, só vale a pena abastecer com álcool quando o preço do litro corresponde a mais de 30% do valor da gasolina. Ao contrário, é melhor escolher a segunda opção. Como no RN, o resultado da conta é igual a 30% não importa se o motorista abastece com etanol ou gasolina.Além do RN, os outros estados onde é indiferente escolher um dos dois combustíveis são a Paraíba e Rondônia. Os estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são: São Paulo (preço do etanol é 52,35% do preço da gasolina), Mato Grosso (53,8%), Paraná (54, 45%), Espírito Santo (58,32%), Bahia (59,59%), Pernambuco (61,42%) e Mato Grosso do Sul (62,99%). Por outro lado, a gasolina é mais vantajosa principalmente em Roraima (etanol é 79,9% da gasolina), Pará (75,47%) e Amazonas (74,35%).
EtanolOs preços do etanol no mercado interno devem se recuperar apenas a partir do segundo semestre, de acordo com estimativa divulgada pela Job Consultoria, especializada no setor sucroalcooleiro. De acordo com Julio Maria Borges, presidente da Job, a oferta de etanol será expressivo nesta primeira parte da safra principalmente por parte das destilarias que apenas produzem etanol. “Como não podem produzir açúcar e equilibrar seu caixa, elas tem que desovar no mercado toda a sua produção”, disse. Segundo ele, mesmo não havendo excessos de oferta em relação à demanda no decorrer do ano, destilarias novas e empresas descapitalizadas deverão contribuir para deixar os preços pressionados.