terça-feira, 5 de maio de 2009

Apodi aborda a temática exploração sexual infantil

Prefeita de Apodi - Professora Goreti Silveira


APODI - A prefeita de Apodi, professora Goreti da Silveira Pinto (PMDB), abriu ontem a programação especial do Dia Nacional de Combate Ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil que será no dia 18 de maio, mas que em Apodi será comemorado durante toda a semana com ampla programação montada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. A abertura da programação da semana de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes de Apodi aconteceu na Casa da Cultura Popular de Apodi e contou, além da presença da prefeita Goreti Pinto, secretário de Desenvolvimento Social, Laete Oliveira, secretária da Educação e Cultura, Mara Marlizete, vereadores, assessores da municipalidade, promotora e juíza da Comarca de Apodi, diretores de escolas, dentre outras autoridades do município."Com o apoio das autoridades e da população apodiense reduziremos a violência contra crianças e adolescentes, principalmente a violência doméstica e sexual. Apodi conta com vários programas sociais e uma equipe de profissionais determinada para trabalhar na proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência", disse a prefeita Goreti Pinto.
DIA NACIONAL - O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexuais de Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal nº 9970/2000, com o objetivo de mobilizar e convocar a sociedade brasileira a se engajar no combate às violências sexuais de crianças e adolescentes, bem como na defesa dos seus direitos.Essa data foi escolhida há 30 anos. Em 18 de maio de 1973, o assassinato de Aracelli Cabrera Crespo, de nove anos incompletos, em Vitória (ES), chocou o país. Aracelli foi sequestrada, drogada, estuprada, teve seu rosto desfigurado com ácido, entre outras barbáries. A história desse crime denuncia muito dos ingredientes da violenta rede de exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes em nossa sociedade: implicação da rede familiar, abuso de poder, tráfico de drogas, corrupção e impunidade.A violência sexual contra criança e adolescente é prática criminosa e, devido a valores culturais e morais, arbitrados pela sociedade, ainda tem pouca visibilidade social e política, o que dificulta o seu efetivo enfrentamento.