Ultimamente tenho observado em jornais de circulação em nível de Estado, tanto de Natal, bem como nos de Mossoró, matérias pertinentes ao município de Apodi, e este como sendo localizado na região do Médio-Oeste do Rio Grande do Norte. Comete incorreção quem escreveu e o veículo de comunicação por deixar passar tal engano.
Contrariado com tamanho absurdo, estive a pesquisar junto ao Instituto Histórico e Geográfico do RN – IHGRN, e folheando os compêndios do rico acervo com informações precisas dos escritores e historiadores respeitados e consagrados, tais como: Câmara Cascudo, Raimundo Nonato, Walter de Brito Guerra e Antonio Soares, nenhum deles menciona o Apodi naquela subdivisão regional. Vale ressaltar aqui, o que este último historiador diz, no seu Diccionário Histórico e Geographico do RN: “Apody – Município do Estado, na extrema O da região sertaneja”. No entanto, todos eles são unânimes em reconhecer o município apodiense como sendo encravado no Oeste Potiguar. Portanto convenhamos, o que se entende de sinonímia pelo termo – médio? O “pai dos burros” nos reforça e esclarece para dirimir tal imbróglio: igual a “meio, entre, metade”. No tocante a subdivisão oestana Apodi não está posicionado no mapa, nesta situação intermédia. Pois, entre o Oeste propriamente dito e o Alto Oeste existe o Médio-Oeste, nesta última encontramos cidades, como por exemplo: Janduís, Patu, Rafael Godeiro, Olho D`água dos Borges, etc. Devido ao município de Apodi localizar-se bem na divisa com o Estado do Ceará percebe-se que ele é totalmente estabelecido bem a oeste, ocidente, tendo por base os pontos cardeais eqüidistantes naquele conhecido mapa que nos lembra o elefante. Será por ignorância, desconhecimento da história e da geografia da velha capitânia de João de Barros, ou é porque quer, porque quer que seja o Apodi fixado naquela subdivisão mediana? Insistir no equívoco, peca o jornalista por tamanho erro grasso! Em última hipótese, talvez, por ser discípulo do ministro da propaganda nazista – Joseph Goebbels, que tinha como princípio propagar uma mentira repetidas vezes, que a tornaria sendo aceita como uma verdade. Mas por que tal propósito? Se para tanto teriam de incinerar os velhos alfarrábios, como fizeram os hitleristas com os livros dos judeus. No nosso caso, ainda bem que temos as bibliotecas intactas para que possamos consultá-las e comprovar o que realmente é acobertado do científico. Com a geografia e a história mostrando por a mais b, a verdade, conseqüentemente, solucionando as dúvidas daqueles que persistem em permanecer no erro, que não é mais humano.
Enfim, corrija-se doravante, para o bem da informação jornalística correta que a geografia agradece!
Contrariado com tamanho absurdo, estive a pesquisar junto ao Instituto Histórico e Geográfico do RN – IHGRN, e folheando os compêndios do rico acervo com informações precisas dos escritores e historiadores respeitados e consagrados, tais como: Câmara Cascudo, Raimundo Nonato, Walter de Brito Guerra e Antonio Soares, nenhum deles menciona o Apodi naquela subdivisão regional. Vale ressaltar aqui, o que este último historiador diz, no seu Diccionário Histórico e Geographico do RN: “Apody – Município do Estado, na extrema O da região sertaneja”. No entanto, todos eles são unânimes em reconhecer o município apodiense como sendo encravado no Oeste Potiguar. Portanto convenhamos, o que se entende de sinonímia pelo termo – médio? O “pai dos burros” nos reforça e esclarece para dirimir tal imbróglio: igual a “meio, entre, metade”. No tocante a subdivisão oestana Apodi não está posicionado no mapa, nesta situação intermédia. Pois, entre o Oeste propriamente dito e o Alto Oeste existe o Médio-Oeste, nesta última encontramos cidades, como por exemplo: Janduís, Patu, Rafael Godeiro, Olho D`água dos Borges, etc. Devido ao município de Apodi localizar-se bem na divisa com o Estado do Ceará percebe-se que ele é totalmente estabelecido bem a oeste, ocidente, tendo por base os pontos cardeais eqüidistantes naquele conhecido mapa que nos lembra o elefante. Será por ignorância, desconhecimento da história e da geografia da velha capitânia de João de Barros, ou é porque quer, porque quer que seja o Apodi fixado naquela subdivisão mediana? Insistir no equívoco, peca o jornalista por tamanho erro grasso! Em última hipótese, talvez, por ser discípulo do ministro da propaganda nazista – Joseph Goebbels, que tinha como princípio propagar uma mentira repetidas vezes, que a tornaria sendo aceita como uma verdade. Mas por que tal propósito? Se para tanto teriam de incinerar os velhos alfarrábios, como fizeram os hitleristas com os livros dos judeus. No nosso caso, ainda bem que temos as bibliotecas intactas para que possamos consultá-las e comprovar o que realmente é acobertado do científico. Com a geografia e a história mostrando por a mais b, a verdade, conseqüentemente, solucionando as dúvidas daqueles que persistem em permanecer no erro, que não é mais humano.
Enfim, corrija-se doravante, para o bem da informação jornalística correta que a geografia agradece!
Natal, 28 de novembro de 2009.
Nuremberg Ferreira de Sousa
Licenciado em geografia/UFRN
Nuremberg Ferreira de Sousa
Licenciado em geografia/UFRN