Não, não se trata de uma notícia fantasiosa, os 7,15% de aumento dado pelo governo do estado na greve do inicio do ano letivo e tão ovacionado pela Direção Estadual do SINTE-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN), na realidade fez foi reduzir o salário líquido recebido por muitos professores do Estado.
Somando-se todas as vantagens e descontos, o professor Nível III Letra C, que nos emprestou esse contracheque, no mês de Maio, recebia$ 1092,71 em seus vencimentos líquidos. Depois do esperado aumento que foi negociado entre o SINTE-RN e o governo do Estado, o mesmo professor, agora em Julho, passou a receber R$ 1089,52 em seus vencimentos líquidos, ou seja, seu salário líquido, que é o que realmente interessa, fez foi reduzir após o aumento. As identificações do professor no contracheque como: Nome, matrícula, escola e senha, não estão visualizados para evitar maiores constrangimentos. Usamos os meses de Maio e Julho como exemplo, pois em Junho pagou-se 40% do décimo o que dificultaria uma ideia mais clara da situação.
Explicação para o fenômeno
A explicação é simples: O mistério está no complemento dado pelo governo em março, logo após a greve, do hilário piso nacional salarial da Educação criado no governo Lula que cada estado interpreta como bem entende. Veja o complemento no contracheque, ele é uma espécie de abono para completar o piso nacional, somando-se 32,64 + 47, 85 + 30,87 = 111,36 de abono em Maio. O glorioso aumento de 7,15% agora em Julho, incidiu somente sobre o salario base de Maio, que era de R$ 954,76 e passou a ser de R$ 1025,39 depois do aumento, no caso desse professor. Como o abono foi retirado depois do aumento, seu salário diminuiu, ou seja, O governo Wilma/Iberê deu com uma mão e tirou com a outra.
Assim como o caso desse professor, existem muitos outros casos no estado de quem já é da letra C para frente. Só quem teve um aumento melhorzinho, são os professores que estão na letra A, que estão em inicio de carreira. Os professores que tem mais tempo de serviço nesse estado estão condenados a ganhar sempre a mesma coisa.
Antes que o governo e o SINTE-RN vão para a TV fazer propaganda dessa enganação, vocês ficam sabendo que existe um estado da federação: O Rio Grande do Norte, Governador: Wilma Faria/Iberê Ferreira de Souza, onde os professores depois de um aumento tem seus salários reduzidos. Antes que lancem propagandas saibam que a realidade é essa.
Não é atoa que somos um dos lanternas da Educação nesse pais, mais que em todos os lugares, aqui tudo é um faz de contas na Educação.
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Matéria retirada do blog do professor Toinho.
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Em quase todos os contracheques dos professores ao invés do tão sonhado aumento, houve sim uma perca REAL.
Isto é valorizar o professor?
Somando-se todas as vantagens e descontos, o professor Nível III Letra C, que nos emprestou esse contracheque, no mês de Maio, recebia$ 1092,71 em seus vencimentos líquidos. Depois do esperado aumento que foi negociado entre o SINTE-RN e o governo do Estado, o mesmo professor, agora em Julho, passou a receber R$ 1089,52 em seus vencimentos líquidos, ou seja, seu salário líquido, que é o que realmente interessa, fez foi reduzir após o aumento. As identificações do professor no contracheque como: Nome, matrícula, escola e senha, não estão visualizados para evitar maiores constrangimentos. Usamos os meses de Maio e Julho como exemplo, pois em Junho pagou-se 40% do décimo o que dificultaria uma ideia mais clara da situação.
Explicação para o fenômeno
A explicação é simples: O mistério está no complemento dado pelo governo em março, logo após a greve, do hilário piso nacional salarial da Educação criado no governo Lula que cada estado interpreta como bem entende. Veja o complemento no contracheque, ele é uma espécie de abono para completar o piso nacional, somando-se 32,64 + 47, 85 + 30,87 = 111,36 de abono em Maio. O glorioso aumento de 7,15% agora em Julho, incidiu somente sobre o salario base de Maio, que era de R$ 954,76 e passou a ser de R$ 1025,39 depois do aumento, no caso desse professor. Como o abono foi retirado depois do aumento, seu salário diminuiu, ou seja, O governo Wilma/Iberê deu com uma mão e tirou com a outra.
Assim como o caso desse professor, existem muitos outros casos no estado de quem já é da letra C para frente. Só quem teve um aumento melhorzinho, são os professores que estão na letra A, que estão em inicio de carreira. Os professores que tem mais tempo de serviço nesse estado estão condenados a ganhar sempre a mesma coisa.
Antes que o governo e o SINTE-RN vão para a TV fazer propaganda dessa enganação, vocês ficam sabendo que existe um estado da federação: O Rio Grande do Norte, Governador: Wilma Faria/Iberê Ferreira de Souza, onde os professores depois de um aumento tem seus salários reduzidos. Antes que lancem propagandas saibam que a realidade é essa.
Não é atoa que somos um dos lanternas da Educação nesse pais, mais que em todos os lugares, aqui tudo é um faz de contas na Educação.
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Matéria retirada do blog do professor Toinho.
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Em quase todos os contracheques dos professores ao invés do tão sonhado aumento, houve sim uma perca REAL.
Isto é valorizar o professor?