Maria Auxiliadora garantiu que vagas não serão problemas para a rede estadual. “Temos capacidade para 410 mil alunos em todo o estado e estamos com a previsão de matricular 330 mil”, disse. Já na rede municipal, o risco de faltar lugar existe e preocupa a todos. “O risco de não ter vagas para todos existe, mas vamos fazer o possível para atender essa demanda, vamos entrar em contato com a Secretaria Estadual, estamos visitando prédios nas regiões norte e oeste para ver se alugamos ou reformamos”, disse Edinice Peixoto.Segundo Maria Auxiliadora, as escolas mais procuradas são a Ari Parreiras, para o Ensino Fundamental, a Floriano Cavalcanti, para o Ensino Médio. Já na rede municipal, as escolas na zona Norte e Oeste ganham a preferência dos pais. “Os locais que temos mais problemas são zona Norte (José Frazão, João Paulo) e zona Oeste, onde tem uma densidade demográfica muito grande e não forma construídas muitas escolas na região, prevemos que vai haver excedentes nessas regiões”, acrescentou Edinice Peixoto.Mas para evitar que os pequenos fiquem sem uma cadeira garantida dentro da sala de aula, a SME pretende montar uma central para os pais que não conseguirem no período. “Estamos montando uma central de matrícula para atender o pais que não conseguirem a matrícula até o dia 28. Os diretores estão orientados a fazerem uma listagem e nos encaminharem para os pais que não conseguirem virem a essa central e nós podermos dar um encaminhamento”, explicou Edinice Peixoto. Na rede estadual, chega a sobrar vagas em algumas escolas. É o caso da Escola Edgar Barbosa e a Escola Manoel Vilaça, ambas em Lagoa Nova, que não recebem muita procura. Segundo Maria Auxiliadora, o motivo é o crescimento da cidade. “As escolas foram construídas lá numa época em que precisava, mas hoje as calasses mais baixas foram para a periferia e nesse bairro estão pessoas com maior poder aquisitivo que colocam os filhos em escolas particulares. Então nossa opção é oferecer transporte para os alunos dessa periferia, que não tem escola (Vale Dourado, por exemplo), para ir para essas escolas, que estão bem conservadas, com boa estrutura”, disse. São 117 escolas estaduais em Natal e 750 no Rio Grande do Norte.